1 de junho de 2009
Solução para a crise econômica: gastar
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Maringá, sexta-feira, 23 horas. Happy hour após uma longa semana de trabalho, num barzinho chamado Escritório - coisa de workaholic. Disse ao colega repórter: pega uma mesa legal que vou ao banheiro e já volto.
Ao retornar, o prestativo amigo tinha pedido um chope 500ml, uma porção de quibe e, tendo em mãos um folheto de bar, ria de uma piadinha que acabara de ler. De autoria desconhecida, publidada no Cheng-Pong, número 533, em folha A4:
"Quase noite, numa pequena cidade do interior, chovia muito, fazia frio e as poucas ruas estavam quase totalmente desertas. Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega à cidadezinha um turista muito rico, um cara alto e garboso, tipo galã de novela, dono de um BMW do ano. Entra no único hotel da cidade, coloca sobre o balcão uma nota de R$ 100 e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os R$ 100 e corre para pagar sua dívida com o açougueiro, um baixinho invocado que costuma acertar no 38 as contas com quem tenta passá-lo para trás - fez isso com o padeiro que dormia com sua ex-mulher (que desapareceu misteriosamente).
Com a grana, o açougueiro paga o criador de gado, que acerta a dívida com sua prostituta preferida. Ela que, por conta da crise, havia trabalhado fiado - e como trabalhou!
A mulher corre para o hotel e paga pelo quarto que alugou para atender seus clientes. Nesse instante, o turita desce as escadas descontente com os quartos, porcamente arrumados, para reclamar com o proprietário. Enquanto observa, discretamente, os peitos da garota de programa, pega o dinheiro de volta e vai embora. E leva a garota junto.
Incrivelmente, bastou meia hora para aquela mesma nota retornar ao turista. Ninguém ficou com mais dinheiro no bolso, porém, toda a cidade vive hoje com R$ 100 a menos em dívidas e, talvez por isso, otimista por um futuro melhor."
Faz sentido! Tanto é que se o presidente Lula ler algo parecido vai querer utilizar a história para explicar, da maneira mais didática possível, o porquê o brasileiro tem de gastar para que o País supere a crise.
Foi o colega de redação e amigo Vinícius Carvalho quem encontrou o texto acima no panfleto de bar. Graduado em Jornalismo, ele é formando em Economia - o que também faz sentido! O bom é que agora sei o que fazer quando encontrar por aí uma daquelas notas (em extinção) de "cenzão": vou torrar no reteste para a carteira de moto.
PS.: o texto do folhetim sofreu alterações antes de ser publidado no Blog do LF.
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Maringá, sexta-feira, 23 horas. Happy hour após uma longa semana de trabalho, num barzinho chamado Escritório - coisa de workaholic. Disse ao colega repórter: pega uma mesa legal que vou ao banheiro e já volto.
Ao retornar, o prestativo amigo tinha pedido um chope 500ml, uma porção de quibe e, tendo em mãos um folheto de bar, ria de uma piadinha que acabara de ler. De autoria desconhecida, publidada no Cheng-Pong, número 533, em folha A4:
"Quase noite, numa pequena cidade do interior, chovia muito, fazia frio e as poucas ruas estavam quase totalmente desertas. Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega à cidadezinha um turista muito rico, um cara alto e garboso, tipo galã de novela, dono de um BMW do ano. Entra no único hotel da cidade, coloca sobre o balcão uma nota de R$ 100 e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os R$ 100 e corre para pagar sua dívida com o açougueiro, um baixinho invocado que costuma acertar no 38 as contas com quem tenta passá-lo para trás - fez isso com o padeiro que dormia com sua ex-mulher (que desapareceu misteriosamente).
Com a grana, o açougueiro paga o criador de gado, que acerta a dívida com sua prostituta preferida. Ela que, por conta da crise, havia trabalhado fiado - e como trabalhou!
A mulher corre para o hotel e paga pelo quarto que alugou para atender seus clientes. Nesse instante, o turita desce as escadas descontente com os quartos, porcamente arrumados, para reclamar com o proprietário. Enquanto observa, discretamente, os peitos da garota de programa, pega o dinheiro de volta e vai embora. E leva a garota junto.
Incrivelmente, bastou meia hora para aquela mesma nota retornar ao turista. Ninguém ficou com mais dinheiro no bolso, porém, toda a cidade vive hoje com R$ 100 a menos em dívidas e, talvez por isso, otimista por um futuro melhor."
Faz sentido! Tanto é que se o presidente Lula ler algo parecido vai querer utilizar a história para explicar, da maneira mais didática possível, o porquê o brasileiro tem de gastar para que o País supere a crise.
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PS.: o texto do folhetim sofreu alterações antes de ser publidado no Blog do LF.
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muitoooooo bom o texto, Fernando!
ResponderExcluirEu já tinha lido a dias, até contei essa história para o Edu, mas eu não sabia mais onde tinha visto.
ah, e o titulo: a solução para a crise é gastar. Isso é comigo!!!! hehehehehehhe
abraço, sucesso!