11 de dezembro de 2008
(Não) parem as máquinas!
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Tem coisa mais bonita num jornal impresso do que uma rotativa em pleno 'vapor'? Na minha opinião, com exceção feita a algumas colegas de redação, não tem.
Tenho o ambiente de redação como minha segunda casa, aliás, às vezes sinto-me mais em casa na redação do que em minha própria casa, sozinho. E tem dias que, embora o ritmo puxado de trabalho, do estresse de produzir contra o relógio e com o chefe te lembrando do infame dead line, termino o expediente e ainda passo um algum tempo na redação.
Esta quinta-feira (11) foi assim. Iniciei a jornada no início da tarde e, às 18 horas, corri para a Câmara Municipal, na companhia do fotógrafo Ricardo Lopes, cobrir a última sessão ordinária do ano. Voltaria com a manchete de capa, mas a vereadora Edith Dias (PP) propôs o adiamento da votação, por uma sessão, do projeto de lei que aprova a cobrança da taxa de tratamento de lixo e, aí, nada de capa.
Terminei o trabalho e fui ficando, organizei minha mesa até ser informado de que os primeiros exemplares da edição do dia seguinte estavam saindo do "forno", ou melhor, da rotativa. Fui à gráfica apanhar um exemplar, fresquinho, daqueles que por pouca coisa suja os dedos de tinta. Admirei por um instante a rotativa em ação e a velocidade com o qual o jornal ganha vida, sem uma única letra borrada.
Lembrei-me dos filmes que assisti, nos tempos da faculdade, das cenas em que o editor-chefe deixava apressado a redação rumo à gráfica, gritando: "parem as máquinas, parem as máquinas". Nunca vi isso ocorrer na vida real, mas hoje, mais uma vez, tive em minhas mãos uma edição virgem de jornal. A sensação (ao menos para um jornalista) é prazerosa, podem crer.
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Tem coisa mais bonita num jornal impresso do que uma rotativa em pleno 'vapor'? Na minha opinião, com exceção feita a algumas colegas de redação, não tem.
Tenho o ambiente de redação como minha segunda casa, aliás, às vezes sinto-me mais em casa na redação do que em minha própria casa, sozinho. E tem dias que, embora o ritmo puxado de trabalho, do estresse de produzir contra o relógio e com o chefe te lembrando do infame dead line, termino o expediente e ainda passo um algum tempo na redação.
Esta quinta-feira (11) foi assim. Iniciei a jornada no início da tarde e, às 18 horas, corri para a Câmara Municipal, na companhia do fotógrafo Ricardo Lopes, cobrir a última sessão ordinária do ano. Voltaria com a manchete de capa, mas a vereadora Edith Dias (PP) propôs o adiamento da votação, por uma sessão, do projeto de lei que aprova a cobrança da taxa de tratamento de lixo e, aí, nada de capa.
Terminei o trabalho e fui ficando, organizei minha mesa até ser informado de que os primeiros exemplares da edição do dia seguinte estavam saindo do "forno", ou melhor, da rotativa. Fui à gráfica apanhar um exemplar, fresquinho, daqueles que por pouca coisa suja os dedos de tinta. Admirei por um instante a rotativa em ação e a velocidade com o qual o jornal ganha vida, sem uma única letra borrada.
Lembrei-me dos filmes que assisti, nos tempos da faculdade, das cenas em que o editor-chefe deixava apressado a redação rumo à gráfica, gritando: "parem as máquinas, parem as máquinas". Nunca vi isso ocorrer na vida real, mas hoje, mais uma vez, tive em minhas mãos uma edição virgem de jornal. A sensação (ao menos para um jornalista) é prazerosa, podem crer.
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